A Rede de Educação Cidadã se faz presente no Seminário Educação Popular em Direitos Humanos, que fez parte da abertura do Curso de Educação em Direitos Humanos – Formação de Defensor@s e Promotor@s de Direitos Humanos, realizado no dia 20 de setembro de 2013, na Casa da Juventude Pe. Burnier (CAJU), coordenado pelo Centro de Referência em Direitos Humanos, – um convênio celebrado entre a CAJU e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
Com a proposta de “capacitar agentes de cidadania em uma cultura de direitos humanos, mediação de conflitos e pratica de uma justiça restaurativa”, com a participação de militantes, gestores, educador@s e estudantes, envolvidos na pauta de Direitos Humanos e suas especificidades.
A RECID foi representada no Seminário pelo educador Dennis Lucas Gonçalves que fez uso da fala, apontando os desafios da Educação Popular em diálogo com os Direitos Humanos. A proposta do Seminário teve o intuito de partilhar as experiências de movimentos sociais e políticos, nas práticas de Educação em Direitos Humanos.
Segundo Dennis, a educação popular deve ter como princípio o aprendizado com as comunidades de base, buscando ampliar conceitos, no sentido de intervir na realidade e na nossa concepção das coisas, buscando uma atuação em direitos humanos que paute, questões como a redução da pobreza, desemprego, falta de moradia e a fome.
Por Diogo Damasceno, educador social, designer gráfico e educador ambiental no Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Goiás.
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
domingo, 15 de setembro de 2013
Entre reformas e revolução: o debate nos movimentos sociais goianos
A agenda de reformas estruturais no Brasil impulsionou o debate sobre "Reformas e Revolução" na segunda etapa da VI Escola de Formação de Educadores Populares, nos dias 13 a 15 de setembro, no Centro Cultural Cara Vídeo, em Goiânia (GO).
Abrindo a noite de sexta-feira (13), o companheiro do Movimento Sem Terra (MST), Valdir, lançou a análise de que "a conjuntura é de uma grave crise estrutural do capital que não comporta medidas dentro do sistema". Na mesma mesa de abertura da Escola, o professor da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Robson, identificou que temos agora uma tática ofensiva que faltava à esquerda nos últimos anos. A Frente de Lutas nas manifestações de junho de 2013 nos retiraram da tática defensiva e reativa de antes, faltando agora uma qualificação em termos de estratégia, o que cabe aos movimentos sociais.
Na manhã de sábado (14), o professor Caio Antunes abriu uma roda de conversa sobre a atualidade do socialismo. "O socialismo é um modo alternativo radicalmente distinto de organização da vida de modo mais amplo, desde as relações de trabalho até as relações familiares e entre pessoas, sejam relações políticas, econômicas e afetivas, e não o estereótipo ideologizado que se diz por ai", explica.
O debate diferenciou capital e capitalismo, sendo o primeiro o modo de relação social materializado em modos de produção específicos e o último a forma mais avançada dessa relação, podendo haver socialismo com modo de relação do capital. O eixo desse debate é o reconhecimento do trabalho e do conjunto de necessidades e potencialidades naturais e sociais do homem, sendo as sociais de trabalho o que diferencia o ser humano.
Guiada pela professora Laura Lyrio, o debate sobre projeto popular e socialismo coloca este primeiro como instrumento para o segundo. A tensão progressista entre a unidade socialista e a luta pelos direitos das minorias marcou o debate em plenária no encaminhamento para a questão da não exclusão entre reformas e revolução. Como consenso, tiramos que o socialismo é plural. "Precisamos atentar às reformas de base, o que não significa reformismo, mas um projeto amplo que, partindo dessas reformas, a gente democratiza o acesso ao poder", conclui.
No domingo (15), a pauta da reforma política assessorada por Marina Lacerda teve momentos de exposição e esclarecimento sobre os sistemas eleitorais proporcionais, majoritários e misto. "Muito mais do que focar na mudança das regras eleitorais,
temos que focar na formação e nas bandeiras históricas de luta, disputando o
poder na sociedade e nos partidos políticos", pontua Lacerda.
VI Escola de Formação de Educadores Populares
A Escola é um processo formativo contínuo aberto a público para formação de educadores populares. A primeira etapa ocorreu na Cidade de Goiás nos dias 28 a 30 de junho com o tema introdutório "Educação Popular e Luta de Classes". Outras duas etapas estão previstas para discutir a metodologia da educação popular e a identidade, opressão e luta de classes. Para participar das próximas etapas, entre em contato pelo e-mail talhergoias10@gmail.com ou pelo telefone (62) 3203-5322.
Por João Damasio, jornalista, educador social da Rede de Educação Cidadã em Goiás e educador ambiental no Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Goiás.
Visão geral dos participantes em círculo |
Na manhã de sábado (14), o professor Caio Antunes abriu uma roda de conversa sobre a atualidade do socialismo. "O socialismo é um modo alternativo radicalmente distinto de organização da vida de modo mais amplo, desde as relações de trabalho até as relações familiares e entre pessoas, sejam relações políticas, econômicas e afetivas, e não o estereótipo ideologizado que se diz por ai", explica.
O debate diferenciou capital e capitalismo, sendo o primeiro o modo de relação social materializado em modos de produção específicos e o último a forma mais avançada dessa relação, podendo haver socialismo com modo de relação do capital. O eixo desse debate é o reconhecimento do trabalho e do conjunto de necessidades e potencialidades naturais e sociais do homem, sendo as sociais de trabalho o que diferencia o ser humano.
Guiada pela professora Laura Lyrio, o debate sobre projeto popular e socialismo coloca este primeiro como instrumento para o segundo. A tensão progressista entre a unidade socialista e a luta pelos direitos das minorias marcou o debate em plenária no encaminhamento para a questão da não exclusão entre reformas e revolução. Como consenso, tiramos que o socialismo é plural. "Precisamos atentar às reformas de base, o que não significa reformismo, mas um projeto amplo que, partindo dessas reformas, a gente democratiza o acesso ao poder", conclui.
Participantes no último dia da 2ª etapa da VI Escola de Formação de Educadores Populares |
VI Escola de Formação de Educadores Populares
A Escola é um processo formativo contínuo aberto a público para formação de educadores populares. A primeira etapa ocorreu na Cidade de Goiás nos dias 28 a 30 de junho com o tema introdutório "Educação Popular e Luta de Classes". Outras duas etapas estão previstas para discutir a metodologia da educação popular e a identidade, opressão e luta de classes. Para participar das próximas etapas, entre em contato pelo e-mail talhergoias10@gmail.com ou pelo telefone (62) 3203-5322.
Por João Damasio, jornalista, educador social da Rede de Educação Cidadã em Goiás e educador ambiental no Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Goiás.
domingo, 1 de setembro de 2013
Grito dos Excluídos - 07 de setembro de 2013
O Grito dos Excluídos é de fundamental importância pois anda na contramão do desfile militar/cívico oficial, aproveitando esse feriado para dizer o que de fato a classe trabalhadora necessita. O tema do grito desse ano é a Juventude. "Juventude que ousa lutar, constrói o Projeto Popular."
Esperamos todxs na concentração na Praça Universitária às 8horas, 07 de setembro de 2013.
Link: Evento Facebook - Grito dos excluidos 2013
Esperamos todxs na concentração na Praça Universitária às 8horas, 07 de setembro de 2013.
Link: Evento Facebook - Grito dos excluidos 2013
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