quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Gilberto Carvalho em Goiânia neste próximo sábado


Prefeitura Municipal de Goiânia

CONVITE

O Prefeito de Goiânia Paulo Garcia convida V. S.ª para participar do seminário sobre Gestão de Recursos Públicos, com Presença do Ministro da República, Senhor Gilberto Carvalho.


Data:03 de dezembro (sábado) Horário:09 horas Local: Jóquei Clube de Goiás – Av. Anhanguera - Centro


Laydes Seabra
Diretoria de Relações Públicas
Telefax: 3524-1065 / 3524-1070

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Juventude Camponesa de Pouso alto participa de atividades de formação

“Quando o extraordinário se torna cotidiano, é a revolução”. (Ernesto Guevara)

*Por Pedro Ferreira

A Pastoral da Juventude Rural (PJR) e a Rede de Educação Cidadã de Goiás (RECID-GO), realizaram nos últimos dias 24 e 25 de novembro oficinas de formação com a juventude do povoado de pouso alto, município de Campos Belos. A atividade aconteceu na Escola Rural do povoado e contou com a participação de cerca de 120 jovens.

Nos dois dias foram discutidos temas como a necessidade da organização e formação da juventude para o enfrentamento dos problemas enfrentados pela comunidade, sobretudo pela juventude, como falta de transporte público, estradas precárias, meios de comunicação, falta de acesso a internet, falta de segurança, saúde, e uma educação precária.

Os jovens nos trabalhos em grupos e depois na apresentação em plenário mostraram a condição de abandono por parte do poder municipal, estadual e federal na elaboração e execução de políticas públicas na região. Nesse sentido apontamos que só o povo organizado, sendo que a juventude tem um papel fundamental neste processo deve pressionar o poder público para que o mesmo cumpra o seu dever de executar políticas públicas que atendam a necessidade da população que vive no meio rural.

Também foram discutidos temas como o crescente índice de violência no meio rural, o consumo de drogas, a prostituição, a questão da discriminação racial, e a homofobia que também está presente no campo, a falta de oportunidade para a juventude que quando termina o colegial, não tendo perspectiva de continuar seus estudos são obrigados a trabalhar nas grandes lavouras de soja da região, em uma situação precária.

As escolas no meio rural acabam desenvolvendo uma grade curricular urbana, fora da realidade do que vive a juventude e das necessidades da comunidade, neste sentido a comunidade escolar propôs uma parceria com a PJR e com a Rede de Educação Cidadã para que durante o ano de 2012 possam ser realizadas atividades de formação extracurricular, na linha da educação popular, resgatando os valores da cultura camponesa, e potencializando e articulando a organização da juventude camponesa na região.

Nesse sentido está colocado o desafio tanto para PJR como para Rede de Educação Cidadã, a articulação, organização e potencialização das lutas do campesinato e povos tradicionais na região nordeste do estado de Goiás que não tem uma presença de movimentos sócias de luta e que tem uma população extremamente esquecida pelo poder público.

A tarefa colocada não é pequena, no entanto pela receptividade e entusiasmo mostrado pela juventude, assim como o caloroso acolhimento por parte da comunidade, nos dá a convicção de que é possível fazer um importante trabalho de mobilização, articulação, formação e luta na região, e é compromisso de classe tanto da PJR como da RECID o trabalho nesta região.

*Pedro Ferreira – Estudante de Serviço Social, Educador Popular, Militante da corrente Liberdade, Socialismo e Revolução - LSR e do Bloco de Resistência Socialista.

                                                            Segue fotos da atividade














Convite : Curso de Direitos Humanos

O Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado discute ações do projeto “Ifaradá - Resistência e Direitos Humanos em Goiás” apoiado pelo Fundo Brasil de Direitos Humanos, que tem como objetivos aprofundar debates e reflexões sobre os direitos humanos e a discriminação étnico-racial e de gênero, no contexto do Ano Internacional dos Afro-descendentes; Articular a Rede de Entidades Negras e Quilombolas do Estado de Goiás; Lançar a Plataforma Política das Mulheres Negras do Estado de Goiás, construída como resultante de um processo/projeto desenvolvido enrre os anos 2008-2010.

Para isso voce é convidada/o a vir participar do CURSO POPULAÇÃO NEGRA, MÍDIA E DIREITOS HUMANOS E LANÇAMENTO DO FILME AYRÁBEJI DE XANGÔ.
Informes

objetivo:
• capacitar lideranças do movimento social e do movimento social negro na área de direitos humanos, mídia e questão étnico-racial;
• Aprofundar debates e reflexões da cultura e da religião goiana afro-descendente;
• Celebrar o mês da consciência negra na PUC Goiás
Participantes:
Serão beneficiadas Alunas/os, comunidades urbanas e suas lideranças, sobretudo aquelas que atuam com a população negra e mulheres nas periferias da Região Metropolitana de Goiânia, constituída, para efeito deste projeto, dos seguintes municípios: Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade, Senador Canedo.
O projeto atingirá também comunidades quilombolas dos municípios de Cavalcante, Terezina de Goiás, Monte Alegre de Goiás, Mineiros, Minaçu, Barro Alto, Santa Rita do Novo Destino, Cidade Ocidental, Cromínia, São Luís do Norte.

Data: 02 de dezembro de 2011 (Sexta Feira)
Horário: 08h ás 18h
Local: Area 2 – PUC Goiás
Telefone para contato:
PROAFRO: 3946 1618
Dandara: (62) 3286 4907 / 3945 4853

Confirme sua participação preenchendo a ficha em anexo até dia 30/11/11, por e-mail: mdandaranegras@yahoo.com.br ou telefone. E se tiver vagas no dia do evento.

Confira nosso blog:
www.mulheresnegrasdandaranocerrado.blogspot.com
Contamos com sua participação para enriquecer e fortalecer este momento de produção coletiva.

Carinhosamente,
A Coordenação do Grupo

Madalena ocupa a Praça Cívica


O evento “Madalena Ocupa a Praça Cívica”, que acontecerá no dia 5 de dezembro a partir das 17 horas na Praça Cívica, faz parte da campanha mundial “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher”, lançada em mais de 160 países.
O tema da campanha este ano é “Desde a Paz no Lar até a Paz no Mundo: Desafiemos o Militarismo e Terminemos com a Violência contra as Mulheres”. O objetivo é buscar celeridade em inquéritos policiais e processos, além de sensibilizar a população sobre a importância de denunciar casos de violência contra mulheres.

Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) indicam que mais de 70% das mulheres em todo o mundo sofrem algum tipo de violência de gênero ao longo da vida. A estimativa é que uma em cada cinco mulheres seja vítima de estupro ou de tentativa de estupro.

Mulheres com idade entre 15 e 44 anos apresentam maior risco de sofrer violência sexual e doméstica do que de serem vítimas de câncer, acidentes de carro ou malária.

Quem são as Madalenas?

As Madalenas são mulheres muito inquietas que, através das técnicas do “Teatro do Oprimido” de Augusto Boal e do “Laboratório Madalena - Teatro das Oprimidas” de Bárbara Santos e Alesandra Vannucci, apresentarão cenas teatrais relacionadas à violência contra a mulher com o intuito de suscitar o debate junto à população goianiense.

As intervenções teatrais ocorrerão nos pontos de ônibus na Praça Cívica a partir das 17 horas do dia 5 de dezembro. Quem estiver passando poderá presenciar as performances do grupo e receber material informativo sobre a Lei Maria da Penha, o Disque Denúncia, o Combate à Feminização da Aids.

Aqueles que seguirem o cortejo ao som das alfaias e da voz da cantora Paola Camargo serão conduzidos à apresentação final, que ocorrerá às 18 horas em frente ao Palácio Pedro Ludovico. Através da apresentação de um Teatro-Fórum, o público poderá questionar as possíveis ações, coletivas e individuais, no combate à violência contra a mulher. A presença de lideranças civis e governamentais ligadas aos direitos das mulheres incrementará o debate. Refletindo a respeito das leis que já existem e do que ainda é preciso fazer, sociedade civil e representantes se encontrarão face-a-face através de metodologia teatral, lúdica e política.

Realização e Apoio:

O evento é uma realização do “Grupo Madalena – Teatro das Oprimidas”, coordenado por Carolina Machado, em parceria com o “Grupo Transas do Corpo”, o “Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado”, o “Programa Interdisciplinar da Mulher da PUC-GO”, patrocinado pela “Rede de Saúde das Mulheres Latino Americanas e do Caribe (RSMLAC)”, através de edital da Campanha do Dia Internacional da Não-Violência Contra as Mulheres, e pelo grupo “Católicas Pelo Direito de Decidir”.

A proposta conta ainda com o apoio da Secretaria de Estado da Mulher e Promoção da Igualdade Racial (SEMIRA), do Núcleo de Gênero da 63ª Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos da Mulher do Ministério Público Estadual, do Centro de Formação Profissional em Artes Basileu França e do Grupo Calunga de Capoeira de Angola.

Evento: Madalena Ocupa a Praça Cívica
Local: em frente ao Palácio Pedro Ludovico
Horário: a partir das 17h
Evento Gratuito!

Reunião do Fórum de Reforma Agrária

Boa tarde nobres Companheiros de luta!

Através deste, o Forum Goiano Pela Reforma Agrária comunica a todos os seus membros que estará realizando no próximo dia 01/12/2011 (o dia todo) um importante encontro.

O Encontro acontecerá no Salão Paroquial Dom Fernando Gomes, localizado à Rua 24 (abaixo da Catedral metropolitana) bem no centro e obedecerá a seguinte pauta:
a)- Estudo e reflexão sobre a produção de soja para biodiesel em Assentamentos de Reforma Agrária;
b)- Reunião com o Superintendente do Incra SR-04 (avaliação, planejamento e encaminhamentos tomados até aqui);

O Encontro iniciará às 9 horas com o tema do Biodiesel indo até o meio-dia e retomará às 14 horas com o Superintendente devendo encerrar às 17 horas..

Obs. Cada movimento deverá trazer no máximo 3 participantes e deverá arcar com as despesas de alimentação.

Até lá e contamos com todos vocês!

Aderson Gouvea

P/ Coordenação do FERA


Comissão Pastoral da Terra - Regional Goiás
Rua 19, n° 35 Ed. Dom Abel - Centro Goiânia/GO
tel.: (62) 3223 5724

AS REDES DE EDUCAÇÃO CIDADÃ DFE E GOIÁS, CONVIDAM PARA O ENCONTRO DE APROFUNDAMENTO SOBRE O ENTORNO

TEMA: Projeto de Desenvolvimento no Entorno (Goiás e Distrito Federal): Criminalização da pobreza e dos movimentos sociais.

LEMA: A realidade do entorno e a superação das desigualdades sociais: “Goiás não nos quer e DF não nos aceita!”.

A Rede de Educação Cidadã que é uma articulação de diversos atores sociais, entidades e grupos, e que assume solidariamente a missão de realizar um processo sistemático de sensibilização, mobilização e educação popular, tem um desafio constante de refletir a realidade, aprofundar temas importantes como a participação social, análise de conjuntura entre outros. Acreditando ser esse um espaço de atuação e cidadania num processo constante de formação de base.

Nesse sentido, as duas redes de Goiás e DFE estão articuladas com objetivo de Aprofundar o processo histórico, a análise de conjuntura e a estratégia de atuação da Rede para a construção do Poder Popular no Estado de Goiás e no Distrito Federal, partindo da realidade das Cidades do Entorno.

Compreendemos que o entorno é um espaço de luta da classe trabalhadora, e que está em uma situação “sui generis”, única no Brasil, além das questões que colocam essa região em evidencia, como a ausência de políticas públicas, atuação do estado de Goiás, relação problemática com o DF entre outros. Essa situação inquieta a todos/as que moram ou atuam nas cidades do entorno, provocando uma necessidade de aprofundar a realidade social, política e cultural, no sentido de ser esse um meio de superação das desigualdades.

O encontro interestadual DFE e Goiás, será realizado nos dias 2, 3 e 4 de dezembro de 2011, tendo início na sexta-feira as 18:30hs e termino no domingo com o almoço.
A baixo o Cronograma do encontro para melhor visualização da proposta.

CRONOGRAMA DO ENCONTRO – Aprofundamento da realidade do Entorno:

1. Sexta:

Coordenação do dia: Arilene(Recid/GO) e Rodrigo(Recid/DFE)

18:30hs – Chegada
19hs – Janta
20hs - Acolhida, mística, apresentação da recid, e objetivo do encontro. Leitura do programa e divisão de tarefas (equipes de trabalho): relatoria, mística, limpeza, animação etc.
22hs - dormir

2. Sábado:

Coordenação do dia: Jacqueline(Recid/DFE) e Jeferson(Recid/GO)

7:30hs – café
8hs – mística
8:30hs – plenária (levantamento da realidade) Dividir em grupos na plenária para fazer cochichos sobre a realidade e formar um grande painel com as frases e palavras dos grupos. Para este momento buscaremos ouvir dos grupos quais são as questões mais gritantes em nossa realidade.
9:10hs - leitura do painel
9:30 até 10:30hs - Assessoria (aprofundamento histórico e análise de conjuntura)
10:30hs – lanche
10:45 – assessoria (CONTINUIDADE)
12:30 – Almoço
14hs – plenária
1ª RODA DE CONVERSA – Criminalização da pobreza no entorno.
16hs - LANCHE
16h30min até 18hs - 2ª RODA DE CONVERSA: Políticas pública e controle social.
19HS – JANTA
20HS – NOITE

3. Domingo
Coordenação: Ângela(Recid/GO) e Calimério(Recid/DFE)

8HS - CAFÉ
8:30HS - 3ª RODA DE CONVERSA - Participação social.
10:30HS – LANCHE
1O:45 – ENCAMINHAMENTOS – Perguntas motivadoras, cochicho (Frente a tudo que ouvimos e partilhamos o que podemos fazer?? O que as REDES podem contribuir para os processos e estratégias) trabalho em grupo. Apresentação dos grupos.
11:30hs – Avaliação, Informes e Mística
13hs - Almoço


PARTICIPE!!!
CONTATOS das/os Educadores/as: RECID/DFE (61)3458-1195/ Jacqueline: (61)92621481/ Ana Luzia (61) 91081274/ Ângela (62)81308989/ Arilene(62)92076852/ RECID/Goiás (62)32035322.

“É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal forma que, num dado momento, a tua fala seja a tua prática”. (Paulo Freire)

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

MOÇÃO DE REPÚDIO A POLÍTICA DE ASSISTENCIA SOCIAL DE GOIÂNIA



A história da Assistência Social no Brasil foi marcada pela caridade, filantropia, clientelismo, favor e assistencialismo. Com a Constituição Federal de 1988, que é o marco legal para a compreensão das transformações e redefinições do perfil histórico da assistência social no País, garantiu a inclusão de direitos sociais e, mais especificamente, do direito à seguridade social, e nela, a garantia à saúde, à assistência e previdência social, a Assistência Social ganha o status constitucional de Política de Seguridade Social. Passa a ser um direito do cidadão e não um favor do Estado ou das entidades filantrópicas.

A partir da luta e resistência de diversos grupos e movimentos sociais, como sindicatos, partidos políticos, trabalhadores da área, intelectuais, profissionais liberais, parcelas da igreja, organizações públicas e privadas entre outros, foi-se discutindo e construindo uma proposta de Lei Orgânica e de Política de Assistência Social em favor das pessoas em situação de vulnerabilidade e exclusão social. Essa luta pautada pela organização popular possibilitou conquistas históricas e significativas a partir de 2003 no Governo Lula com a implantação do Sistema Único da Assistência Social (SUAS):

•Assistência como direito do cidadão e dever do Estado;
•Sistema descentralizado (municipalização e comando único da assistência social);
•Universalização;
•Participação dos conselhos na elaboração dos planos e Fóruns permanentes de formação dos sujeitos; conferências e controle social.

Com o SUAS regulamentado pela lei n.º 12.435/2011 e com alteração da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), o país passou a contar com um formato de prestação de assistência social descentralizado e com gestão compartilhada entre governo federal, estados e municípios, com participação de seus respectivos conselhos de assistência social.

É importante ressaltar, para os fins deste documento, que os trabalhadores (tema central da VII Conferência Nacional da Assistência Social – Consolidar o SUAS e Valorizar seus Trabalhadores, deste ano) têm papel fundamental na efetivação do SUAS. E são os princípios éticos que orientam a intervenção dos profissionais da área de assistência social, conforme orienta a NOB-RH, para que os trabalhadores ofertam os serviços com conhecimento e compromisso ético, com instrumentos impulsionadores das potencialidades e da emancipação dos sujeitos. E a gestão do trabalho no âmbito do SUAS prima por: garantir a “desprecarização” dos vínculos dos trabalhadores do SUAS e o fim da tercerização; garantir a educação permanente dos trabalhadores; realizar planejamento estratégico; garantir a gestão participativa com controle social; integrar e alimentar o sistema de informação.

Se olharmos para Assistência Social em Goiás, a partir do marco legal supracitado iremos verificar que temos muitos desafios. Em nível estadual a necessidade urgente de adequação estrutural na Gestão do SUAS, necessidade de pactuações convergentes aos programas federais e da efetivação de co-financiamento aos municípios. Na contramão, alguns municípios vêm assumindo esse papel garantidor da LOAS como direito do cidadão e dever do Estado, discutindo a PNAS, estruturando as unidades (CRAS e CREAS) e ofertando os serviços, programas, projetos e benefícios à comunidade.

Porém, mesmo reconhecendo todos os avanços obtidos ao longo desses anos no campo da assistencial social, no município de Goiânia convivemos com práticas assistencialistas e clientelistas, oriundas de concepções demagógicas e populistas de assistencial social. Práticas que não levam em consideração a autonomia, emancipação e o diálogo com os trabalhadores, intelectuais, sujeitos de direitos e organizações sociais.

Aliado a isso, a opção pela governabilidade institucional através de alianças pragmáticas com as tradicionais lideranças e forças conservadoras, antagônicas as políticas de transformação social defendidas pelos movimentos sociais, faz com que as políticas de assistência social do município de Goiânia fiquem refém do antigo modelo assistencialista, clientelista e populista, desmerecendo os serviços socioassistenciais executados pelos trabalhadores ativos neste processo contra esse modelo, ficando a mercê destas práticas já superadas no SUAS. É preciso lembrar que, essa política somente se consolidará se houver a participação de todos (gestores, trabalhadores e controle social).

Com essa consciência política da superação do antigo modelo da Assistência Social que, nós militantes dos Movimentos Sociais e participantes da 9ª Conferência Municipal da Criança e Adolescente, no período de 21 a 23 de novembro de 2011, vimos manifestar repúdio a práticas autoritárias e antidialógicas, como por exemplo, o pedido de afastamento do companheiro Joseleno V. dos Santos, que está exercendo o cargo Diretor dos CRAS e UMAS da Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMAS). Professor da PUC-GO, Militante do Movimento de Meninos e Meninas de Rua, Psicólogo por formação tem em sua trajetória profissional marcada por lutas nessa área e fazendo parte da construção da Política Nacional de Assistência Social, quando exerceu o Cargo de Assessor da Secretaria Nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social.

Goiânia, 21 de novembro de 2011.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Via Campesina realiza mobilização em Goiás


Desde ontem, 20 de novembro, Via Campesina em Goiás mobiliza trabalhadores na sede do Incra na capital goiana e em quatro agências do Banco do Brasil no estado, por causa do não cumprimento do acordo entre o Banco e o Incra, em que as terras inadimplentes deveriam ser avaliadas primeiro pelo órgão, antes de serem leiloadas.

A Via Campesina mobilizou cerca de 250 trabalhadores rurais que estão acampados em frente à sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) SR-28 e também na Central de Processamentos do Banco do Brasil em Goiânia desde o último domingo (20) para protestarem contra o não cumprimento do Termo de Cooperação entre o banco e a autarquia. A mobilização também acontece em quatro agências do Banco do Brasil no interior do Estado.

De acordo com Valdir Misnerovicz, da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), está havendo a manifestação, pois há um Termo de Cooperação com o Banco do Brasil Nacional para que as terras inadimplentes sejam avaliadas anteriormente pelo INCRA para analisar se há possibilidade de instalar um assentamento e caso não haja esta possibilidade deverá ir à leilão. “O problema é que eles não estão cumprindo com este termo e tem fazendas sendo leiloadas sem que o INCRA avalie e crie os assentamentos”, destacou.

CARTA DE REPÚDIO À APROVAÇÃO DAS MUDANÇAS NO CÓDIGO FLORESTAL



Goiânia – Goiás, 22 de novembro de 2011.

Quando olhamos para a biodiversidade da fauna e flora brasileira vemos o quanto ainda é rica de norte a sul, de leste a oeste. Apesar de um processo de devastação para exploração de riquezas por mais de 500 anos, podemos ainda nos orgulhar como um país que tem belas praias, cachoeiras, rios com águas límpidas, lagos, animais das mais diversas espécies, florestas virgens, frutos nativos ricos em nutrientes etc. Mas esse santuário está ameaçado pela ação humana. O aumento da população nas cidades, a realização de atividades agropecuárias e industriais leva a cada dia ao desaparecimento de espécies animais e vegetais, muitas ainda desconhecidas por nós.

Muitos pesquisadores da área arriscam fazer previsões em quantidade de anos que os recursos naturais vão se esgotar, variando de 20, 30 e 50 anos. Será que vamos chegar até lá? Muitos sinais já são presenciados na atualidade como seca numa região e chuvas abundantes noutras causando catástrofes nunca antes vistas na história. Os prejuízos maiores acabam ficando para as camadas mais pobres da sociedade.

O crescimento econômico do país está a todo vapor com construções gigantescas das mais diversas formas porque estamos em preparação para a copa do mundo em 2014. Atrelado a isso temos o PAC que impulsiona a transformação social nos mais diversos setores. Todo esse processo gera uma enorme devastação porque é atividade humana que interfere nos biomas trazendo sérias conseqüências.

Toda a problemática vivenciada por nós no dia-a-dia como resposta da natureza pelas inconsequentes ações realizadas parece não significar nada para uma elite da sociedade que pensa e age em beneficio de si própria como se toda a riqueza natural disponível no Brasil pertencesse somente a ela. Trata-se do agronegócio que aumentou muito nas últimas décadas com o discurso de acabar com a fome, enquanto que na realidade os produtos são exportados e a geração de renda fica nas mãos de seus donos apenas. Para fortalecer esse império o deputado federal Aldo Rebelo do PC do B de São Paulo apresentou na Câmara Federal um Relatório que aponta emendas no texto do Código Florestal que tem causado muita polêmica na opinião pública. Caso o Relatório seja aprovado aí podemos dizer adeus à nossa rica fauna e flora descrita antes. O pior é que usa o discurso de que o agricultor que leva comida à mesa dos brasileiros é tratado como criminoso por produzir riquezas para a nação. No passado o desmatamento era incentivado pelo Estado para desenvolver o país e agora quer penalizar o agricultor. No campo cientifico usa de embasamento teórico e estratégias para provar que os desmatamentos que serão causados, sobretudo nas APPs não terão impacto algum, mesmo que cientistas renomados dizem o contrário. Há também idéia de que os pequenos agricultores precisam derrubar toda a vegetação para produzir sendo que é possível a geração de renda pelo extrativismo e agroecologia. Por conhecer pouco essas técnicas e não receber assistência técnica pelo Estado os pequenos agricultores alegam que as áreas de suas terras são pequenas. Uma vez mantendo a vegetação nativa a área da terra fica menor ainda e precisam ter renda. Nesse caso é preciso o Estado apontar alternativas subsidiando o pequeno agricultor a preservar o meio ambiente e tendo sua renda garantida no final do mês.

Que a natureza está às avessas nós não temos dúvidas. Basta ter um pouco de sensibilidade para perceber os efeitos catastróficos. Mas ainda é tempo de reverter a situação. Cada um de nós pode contribuir para isso. Portanto queremos formar uma corrente para dizer não á aprovação de emendas no Código Florestal propostas por Aldo Rebelo por uma série de motivos que já foram ditos e outros significativos para a continuidade das espécies animais e vegetais. Isso porque o texto final do Código Florestal proposto desconsidera o ser humano como parte integrante da Mãe Terra. Nessa visão nós humanos somos seres superiores que usamos e abusamos da natureza e não somos punidos.

Por fim, vamos dizer em alto e bom tom: Não à aprovação das mudanças no Código Florestal! A vida deve prevalecer e a sociedade brasileira deve ficar atenta antes que seja tarde!


Compartilham dessas idéias:

Grupo Grita Cerrado – Formado pelas entidades abaixo e se reúne mensalmente para discutir e planejar ações em defesa do bioma Cerrado.

- Comissão Pastoral da Terra
- Conferência dos Religiosos do Brasil – Regional Goiânia
- Centro Loyola
- Comissão Dominicana de Justiça e Paz no Brasil
- Centro de Estudos Bíblicos.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Brasil: história e consciência negra


Ser trabalhador e negro no Brasil significa que além da exploração produtora de valor para outros, a opressão real se manifestará pela histórica caracterização da produção do ser menos

Por Roberta Traspadini

“... a história nos engana/ Diz tudo pelo contrário / Até diz que abolição/Aconteceu no mês de maio/A prova dessa mentira/É que da miséria não saio/ Viva vinte de novembro/ Momento pra se lembrar/ Eu não vejo no treze de maio/ Nada pra comemorar ...”
(domínio público)


A história do Brasil se caracterizou pela conformação da violência colonial europeia que, além de branca, era masculina na sua construção de poder.

Para isto, foi instituindo com força vil e adestramento cultural uma forma de ser para o negro e para o índio, a partir daquilo que o dono dos sujeitos definiria como civilização e trabalho.

Essa história, marcada a fogo e a ferro pelo racismo, se apresentou como única, como a história dos vencedores sobre os vencidos, e relegou os negros e os índios a um papel subordinado, ocultando sua função produtora de vida para outros.

O Brasil colonial aparece, em sua essência, como uma fase que oculta os reais processos de opressão e exploração utilizados pelos donos do poder para calar – na chibata e no tronco – os que se rebelavam contra a ordem dominante.

Essa capacidade de transformar o aparente no real trouxe para nossa história uma perversa essência de consolidação de estereótipos.

Estes estereótipos, para a ordem dominante do progresso, consolidaram um poderoso antagonismo sobre quem eram/são os civilizados/bárbaros, cultos/ignorantes, belos/feios, homens e mulheres ao longo da história.

A construção desse imaginário coletivo conformou uma lógica de não poder ser para uma parte expressiva de nossa classe trabalhadora negra e índia. Seja na condição de escravos ou na atual relação aparente de trabalhadores livres, reforçada pela democracia restrita.

Instaurou-se uma liberdade condicionada para a sociedade como um todo, sobre ser e sentir-se menos, como índios e negros.

O suposto fim do período colonial já havia assentado a centralidade das bases de consolidação da ética-moral sobre o ser menos, como mecanismo vital de dominação de uma classe sobre a outra.

A pele, os corpos, as culturas dos negros e índios, já haviam entrado para a história a partir da forma e do conteúdo dominantes, de exercer e manter o poder, eliminando objetiva e subjetivamente o real poder/dever ser desta parte integrante de nossa classe.

Na aparente consolidação democrática do Brasil republicano, igualitário e libertário, se consolidou a histórica essência dos valores éticos-morais da desigualdade, manifesta na inserção subordinada desde um ser menos para índios e negros.

Sob a aparente sociedade democrática se funda, além da desigual conformação de classes, uma relação ainda mais perversa de classificação sócio-cultural pelo gênero, pela raça-etnia e geracional.

Ser trabalhador e negro no Brasil significa que além da exploração produtora de valor para outros, a opressão real se manifestará pela histórica caracterização da produção do ser menos, quando em essência é ser mais.

Os mesmos postos de trabalho, ocupados por trabalhadores com cores de pele diferentes, conformarão um grau ainda mais perverso de exploração e opressão no interior da nossa classe.

A classe que vive do trabalho está subordinada pelo poder econômico e político da classe que vive da exploração do trabalho.

No Brasil, entre os explorados, ser mulher, ser negra e ser pobre, condiciona uma lógica de poder que intensificará os perversos conteúdos de exploração do capital sobre o trabalho no nosso território: a superexploração.

A liberdade desfigurada e a exploração manipulada geram uma herança maldita, que não será aniquilada ao menos que consigamos romper com a forma-conteúdo de produzir mercadorias classificando o humano como objeto da relação, da vida que ele produz.

O poder popular requer a restauração do ser mais da classe que vive do trabalho, rompendo com a estrutura de produção de vida em que o ser menos foi instituído como forma de adestramento necessária à manutenção da ordem e do progresso burgueses.

Segundo o último censo do IBGE-2010, a população brasileira é de mais de 190 milhões (190.755.799). Deste total, 43,1% se declarou preta (82.215.750) e 7,6% parda (14.497.441). Somados, chegamos a quase 97 milhões de brasileiros.

Oxalá que a história escrita e protagonizada por nós, a partir da luta organizada enquanto classe trabalhadora, nos permita recuperar na memória, nossa real história de ser mais, a partir da construção de um projeto nacional, democrático e popular, que ponha fim ao domínio do capital sobre nosso trabalho.

Roberta Traspadini é economista, educadora popular e integrante da Consulta Popular/ES.

A ABRANDH comunica a abertura das inscrições para o curso de ensino a distância

"O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO (DHAA) E O SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL (SISAN)"[1]


VIA INTERNET
2 MIL VAGAS

Objetivo do curso:
Capacitar cerca de 2.000 atores sociais (governo e sociedade civil) que atuam no campo da Segurança Alimentar e Nutricional, buscando contribuir com a construção de competências individuais e coletivas para impulsionar a implementação do SISAN nos Estados, Distrito Federal e Municípios.

A quem se destina
Lideranças e representantes das organizações da sociedade civil, lideranças dos povos indígenas e comunidades tradicionais, membros dos Conseas e outros conselhos públicos, servidores e gestores do poder público das diferentes esferas de governo, procuradores e promotores do Ministério Público e outros atores relevantes na promoção do DHAA e na implementação do SISAN.

Prioritariamente serão oferecidas vagas para conselheiros estaduais, distritais e municipais (governo e sociedade civil) integrantes de CONSEA(s) em funcionamento.

Duração e certificado
O curso, oferecido gratuitamente, terá duração de 60 horas e será realizado em 4 meses. Para receber o certificado de conclusão é necessário cumprir todas as atividades e avaliações propostas.

Metodologia
O curso será desenvolvido em plataforma própria de ensino a distância, onde o aluno receberá todas as instruções para as atividades didáticas e de comunicação com a comunidade do curso. Durante o curso os alunos terão o auxilio de especialistas em conteúdo e de tutores para esclarecimento de dúvidas.

Conteúdo
A elaboração do conteúdo é de responsabilidade da Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos – ABRANDH. O Curso está dividido em 2 unidades:
1) A Soberania e a Segurança Alimentar e Nutricional e o Direito Humano à Alimentação Adequada e
2) Construindo competências para a implementação do SISAN.

Informações e Inscrições
http://dhaa-sisan.faroseducacional.com.br

Realização:
ABRANDH - Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos

Parceria e financiamento:
Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SESAN
Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional - CAISAN
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS

[1] A realização deste curso foi possível pela colaboração entre a SESAN-CAISAN-MDS e a ABRANDH, firmada no Termo de Parceria SESAN nº 006/2010. O curso será oferecido gratuitamente a todos os atores sociais (governo e sociedade civil) interessados na promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e na implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN).

sábado, 19 de novembro de 2011

Liderança Indigena é Assassinado no Mato Grosso do Sul


Por Renato Santana

No início da manhã desta sexta-feira (18), por volta das 6h30, a comunidade Kaiowá Guarani do acampamento Tekoha Guaviry, município de Amambaí, Mato Grosso do Sul, sofreu ataque de 42 pistoleiros fortemente armados.

O massacre teve como alvo o cacique Nísio Gomes (centro da foto), 59 anos, executado com tiros de calibre 12. Depois de morto, o corpo do indígena foi levado pelos pistoleiros – prática vista em outros massacres cometidos contra os Kaiowá Guarani no MS.

As informações são preliminares e transmitidas por integrantes da comunidade – em estado de choque. Devido ao nervosismo, não se sabe se além de Nísio outros indígenas foram mortos. Os relatos dão conta de que os pistoleiros sequestraram mais dois jovens e uma criança; por outro lado, apontam também para o assassinato de uma mulher e uma criança.

“Estavam todos de máscaras, com jaquetas escuras. Chegaram ao acampamento e pediram para todos irem para o chão. Portavam armas calibre 12”, disse um indígena da comunidade que presenciou o ataque e terá sua identidade preservada por motivos de segurança.

Cartucha deixada no chão, de tipo Balas de borracha, munição usada normalmente por forças policiais - Foto: MPF/MSConforme relato do indígena, o cacique foi executado com tiros na cabeça, no peito, nos braços e nas pernas. “Chegaram para matar nosso cacique”, afirmou. O filho de Nísio tentou impedir o assassinato do pai, segundo o indígena, e se atirou sobre um dos pistoleiros. Bateram no rapaz, mas ele não desistiu. Só o pararam com um tiro de borracha no peito.

Na frente do filho, executaram o pai. Cerca de dez indígenas permaneceram no acampamento. O restante fugiu para o mato e só se sabe de um rapaz ferido pelos tiros de borracha – disparados contra quem resistiu e contra quem estava atirado ao chão por ordem dos pistoleiros. Este não é o primeiro ataque sofrido pela comunidade, composta por cerca de 60 Kaiowá Guarani.

Decisão é de permanecer

Desde o dia 1º deste mês os indígenas ocupam um pedaço de terra entre as fazendas Chimarrão, Querência Nativa e Ouro Verde – instaladas em Território Indígena de ocupação tradicional dos Kaiowá.

A ação dos pistoleiros foi respaldada por cerca de uma dezena de caminhonetes – marcas Hilux e S-10 nas cores preta, vermelha e verde. Na caçamba de uma delas o corpo do cacique Nísio foi levado, bem como os outros sequestrados, estejam mortos ou vivos.

“O povo continua no acampamento, nós vamos morrer tudo aqui mesmo. Não vamos sair do nosso tekoha”, afirmou o indígena. Ele disse ainda que a comunidade deseja enterrar o cacique na terra pela qual a liderança lutou a vida inteira. “Ele está morto. Não é possível que tenha sobrevivido com tiros na cabeça e por todo o corpo”, lamentou.
A comunidade vivia na beira de uma Rodovia Estadual antes da ocupação do pedaço de terra no tekoha Kaiowá. O acampamento atacado fica na estrada entre os municípios de Amambaí e Ponta Porã, perto da fronteira entre Brasil e Paraguai.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Assine e divulgue o abaixo-assinado por uma Reforma do Sistema Polítoco de Iniciativa Popular

Segue link: http://www.reformapolitica.org.br/



Materiais disponivel na Secretaria da Rede de Educação Cidadã de Goiás, Rua 82, Setor Sul, Centro Cultural Caravideo.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

II IÊ VIVA ZUMBI

CONVITE ROMARIA CEB´s

6ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul



Um total de 47 filmes, incluindo títulos inéditos no país, compõe a programação da 6ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul. Iniciada em 10 de outubro, a Mostra prossegue até o dia primeiro de dezembro, sendo que, em Goiânia, o período de exibições ocorre de 18 a 24 de novembro, no Cine Cultura - Sala Eduardo Benfica, 98 lugares (Centro Cultural Marieta Telles Machado, praça Cívica, 2 – Centro, fone 62 3201.4646). Sempre com entrada franca e acessibilidade a deficientes físicos. Mais informações e detalhes sobre os filmes que serão exibidos no catálogo anexo ou no site www.cinedireitoshumanos.org.br.

Grupos maiores, que desejem participar das sessões da Mostra em Goiânia, necessitam de agendamento prévio junto ao ICUMAM – Instituto de Cultura e Meio Ambiente, que realiza a coordenação e produção local da Mostra. Contatos: 62 3218 3779 / producao@icumam.com.br / coordenação@icumam.com.br



PROGRAMAÇÃO EM GOIÂNIA DA 6ª MOSTRA

CINEMA E DIREITOS HUMANOS NA AMÉRICA DO SUL


18/11 - SEXTA-FEIRA
19h00 - Sessão de Abertura
DOCE DE COCO - Allan Deberton (Brasil, 20 min, 2010, fic).
TEMPO DE CRIANÇA - Wagner Novais (Brasil, 12 min, 2010, fic).
MÁSCARA NEGRA - Rene Brasil (Brasil, 15 min, 2010, fic).
Classificação indicativa: 14 anos

19/11 – SÁBADO
14h00 - Sessão Audiodescrição
DIÁRIO DE UMA BUSCA - Flávia Castro (Brasil/ França, 105 min, 2010, doc).
Classificação indicativa: 10 anos

16h00
CABRA CEGA - Toni Venturi (Brasil, 107 min, 2005, fic).
Classificação indicativa: 14 anos

18h00
BICHO DE SETE CABEÇAS - Laís Bodanzky (Brasil, 74 min, 2000, fic).
Classificação indicativa: 14 anos

20h00
CENTRAL DO BRASIL - Walter Salles (Brasil, 112 min, 1998, fic).
Classificação indicativa: 16 anos

20/11 – DOMINGO
14h00 – Sessão de Audiodescrição
DOCE DE COCO - Allan Deberton (Brasil, 20 min, 2010, fic).
TEMPO DE CRIANÇA - Wagner Novais (Brasil, 12 min, 2010, fic).
MÁSCARA NEGRA - Rene Brasil (Brasil, 15 min, 2010, fic).
A GRANDE VIAGEM - Caroline Fioratti (Brasil, 15 min, 2011, fic).
GAROTO BARBA - Christopher Faust (Brasil, 14 min, 2010, fic).
O PLANTADOR DE QUIABOS - Coletivo Santa Madeira (Brasil, 15 min, 2010, fic).
Classificação indicativa: 14 anos

16h00
CHUVAS DE VERÃO - Carlos Diegues (Brasil, 93 min, 1977, fic).
Classificação indicativa: 16 anos

18h00
MORANGO E CHOCOLATE - Tomás Gutiérrez Alea/ Juan Carlos Tabío (Cuba/ México, 110 min, 1993, fic).
Classificação indicativa: 14 anos

20h00
A TERRA A GASTAR - Cássia Mary Itamoto/ Celina Kurihara (Brasil, 6 min, 2009, animação).
OS INQUILINOS (OS INCOMODADOS QUE SE MUDEM) - Sérgio Bianchi (Brasil, 103 min, 2010, fic).
Classificação indicativa: 14 anos

21/11 - SEGUNDA-FEIRA
14h00
TEMPO DE CRIANÇA - Wagner Novais (Brasil, 12 min, 2010, fic).
ARQUITETOS DA NATUREZA - Cléa Lúcia (Peru/ Brasil, 25min, 2011, doc).
TAVA - PARAGUAI TERRA ADENTRO - Lucas Keese/ Lucía Martin/ Mariela Vilchez (Argentina/ Brasil/ Paraguai, 70 min, 2011, doc).
Classificação indicativa: 10 anos

16h00
BALA PERDIDA - Maurício Durán Blacut (Bolívia, 52 min, 2010, doc).
NO FUTURO - Mauro Andrizzi (Argentina, 60min, 2010, fic).
Classificação indicativa: 10 anos

18h00
ORQUESTRA DO SOM CEGO - Lucas Gervilla (Brasil, 13 min, 2010, doc).
POLIAMOR - José Agripino (Brasil, 15 min, 2010, doc).
CAMPONESES DO ARAGUAIA - GUERRILHA VISTA POR DENTRO - Vandré Fernandes (Brasil, 73 min, 2010, doc).
Classificação indicativa: 10 anos

20h00
ARAGUAYA - A CONSPIRAÇÃO DO SILÊNCIO - Ronaldo Duque (Brasil, 105 min, 2005, fic).
Classificação indicativa: 12 anos

22/11 - TERÇA-FEIRA
14h00
SOBRA UMA LEI - Daiana Di Candia/ Denisse Legrand (Uruguai, 36 min, 2011, doc).
PEQUENAS VOZES - Óscar Andrade e Jairo Eduardo Carrillo (Colômbia, 76 min, 2010, doc).
Classificação indicativa: 10 anos

16h00
ACERCADACANA - Felipe Peres Calheiros (Brasil, 20 min, 2010, doc).
A OCUPAÇÃO - Angus Gibson/ Miguel Salazar (Colômbia/ EUA/ França, 88 min, 2011, doc).
Classificação indicativa: 12 anos

18h00
GAROTO BARBA - Christopher Faust (Brasil, 14 min, 2010, fic).
ASSUNTO DE FAMÍLIA - Caru Alves de Souza (Brasil, 13 min, 2011, fic).
COPA VIDIGAL - Luciano Vidigal (Brasil, 75 min, 2010, doc).
Classificação indicativa: 12 anos

20h00
D.O.R - Leandro Goddinho (Brasil, 4 min, 2010, doc).
SILÊNCIO 63 - Fábio Nascimento (Brasil , 23 min, 2011, doc).
E A TERRA SE FEZ VERBO - Erika Bauer (Brasil, 77 min, 2011, doc).
Classificação indicativa: 12 anos

23/11 - QUARTA-FEIRA
14h00
DOCE DE COCO - Allan Deberton (Brasil, 20 min, 2010, fic).
CORTINA DE FUMAÇA - Rodrigo Mac Niven (Brasil, 88 min, 2010, doc).
Classificação indicativa: 12 anos

16h00
CAFÉ AURORA - Pablo Polo (Brasil, 19 min, 2010, fic).
CONFISSÕES - Gualberto Ferrari (Argentina/ Brasil/ França, 90 min, 2011, doc).
Classificação indicativa: Livre

18h00
A GRANDE VIAGEM - Caroline Fioratti (Brasil, 15 min, 2011, fic).
AVÓS - Carla Valencia Dávila (Equador/ Chile, 93 min, 2010, doc).
Classificação indicativa: Livre

20h00
DAMA DO PEIXOTO - Allan Ribeiro/ Douglas Soares (Brasil, 11 min, 2011, doc).
QUEM SE IMPORTA - Mara Mourão (Brasil, 96 min, 2011, doc).
Classificação indicativa: 10 anos

24/11 - QUINTA-FEIRA
14h00
BARRAS E BARREIRAS, RETRATO DE KELLY ALVES - Riccardo Migliore (Brasil, 38 min, 2011, doc).
QUATRO LITROS POR TONEL - Belimar Román Rojas (Argentina/ Venezuela, 70 min, 2010, doc).
Classificação indicativa: 12 anos
16h00
DO OUTRO LADO DO MURO - Eleonora Menutti (Argentina, 12 min, 2010, doc).
ENTRE VÃOS - Luísa Caetano (Brasil, 20 min, 2010, doc).
VOCACIONAL, UMA AVENTURA HUMANA - Toni Venturi (Brasil, 77 min, 2011, doc).
Classificação indicativa: Livre

18h00
O PLANTADOR DE QUIABOS - Coletivo Santa Madeira (Brasil, 15 min, 2010, fic).
MÁSCARA NEGRA - Rene Brasil (Brasil, 15 min, 2010, fic).
UMA NOVA DANÇA - Nicolás Lasnibat (Chile/ França, 23 min, 2010, fic).
Classificação indicativa: 14 anos

20h00
GRAFFITI QUE MEXE - Coletivo Graffiti com Pipoca (Brasil, 13 min, 2011, animação).
LICURI SURF - Guilherme Martins (Brasil, 15 min, 2011, doc).
CÉU SEM ETERNIDADE - Eliane Caffé (Brasil, 70 min, 2011, doc).
Classificação indicativa: 10 anos

Convite Audiência Pública






A Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa da Assembléia Legislativa de Goiás em parceria com o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, vem por meio deste convidar para Audiência Pública que versará sobre a violência no estado de Goiás e as ameaças sofridas pelos defensores de Direitos Humanos, a realizar-se dia 18 de novembro, às 14h30, no auditório Solon Amaral desta Casa.

Na ocasião, contaremos com a presença da Ministra Maria do Rosário, Presidenta do CDDPH.

Sem mais para o momento, colocamo-nos a disposição para toda e qualquer dúvida, aproveitando a oportunidade para registrar nosso respeito.

Atenciosamente,



MAURO RUBEM PT-GO

Deputado Estadual

Presidente da Comissão de Direitos Humanos,

Cidadania e Legislação Participativa.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Companheiros do MST presos em Acreúna - Goiás sob acusação de crime ambiental conseguem liberdade


Por Arilene, Josivaldo e Pedro Ferreira

Nesta sexta-feira (04/11), um grupo de militantes e simpatizantes da reforma agrária, entre eles algumas autoridades como os deputados Mauro Rubem e Izaura Lemos, a ouvidoria agrária do INCRA, agentes da CPT, militantes do MST e Educadores da RECID-GO. Estiveram em Acreúna para pressionar as autoridades locais pela libertação dos sete companheiros do MST presos injustamente acusados de crime ambiental.

Após uma manhã peregrinando por varios orgãos como delegacia de policia, fórum de justiça para diálogar com o delegado, com o promotor que acatou a denuncia e com o juiz da comarca na tentativa de procurar mostrar a injustiça que a justiça de Acreúna estava comentendo, fomos até onde os companheiros estavam presos para lhe darmos apoio moral e mostrar que não estavam sozinho, ao contrario além da caravana que ali estava presente, organizações dos trabalhadores e militantes de todo o Brasil estavam mandando mensagem de apoio e repudiando a ação da justiça.

Em seguida a visita aos companheiros presos fomos até o fórum solicitar uma audiência com o juiz, que segundo informações tinha ido para Goiânia, neste momento não tinhamos muito esperança de que os companheiros seriam solto facilmente sobretudo devido ao jogo de empurra da outras autoridades que visitamos, todos diziam não fomos nós, estavamos apenas cumprindo ordem. Mais concerteza não esperavam a força do movimento sem terra, ao chegar no fórum fomos recebidos com uma otima noticia de que o juiz (novo na região) tinha acabado de dar senteça favoravel ao pedido de liberdade encaminhado pelo advogado dos trabalhadores sem terra presos.

Após o almoço com a senteça na mão acompanhamos o oficial de justiça até o presidio municipal onde pudemos comemorar a libertação dos sete companheiros. Infelizmente o processo continua e os companheiros terão que continuar respondendo pelo tal crime, além de terem uma serie de limitações como não poder sair da cidade e nem se envolver em confusão. De certo modo a burguesia local conseguiu o seu objetivo de criminalizar as lideranças do movimento na região limitando suas ações.

Por outro lado a área revindicada já esta sendo negociada entre o INCRA e o Banco do Brasil para destinar a mesma para o processo de reforma agrária, neste sentido será mais um assentamento bem no coração da região simbolo do agronegocio em Goiás, por tanto terão que os ingolir. E pela fisionomia e força demostrada pelos companheiros presos podemos dizer que a luta contra o latifundio na região continuará.







quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Solidariedade aos companheiros do MST presos em Acreúna - Goiás sob falsa acusação de crime ambiental


* Por Pedro Ferreira

Mais uma vez vemos o exemplo de como o Estado é tão rápido no processo de criminalização dos lutadores e movimentos sociais, mas quando a questão é a execução de políticas públicas que atendam a necessidade da população explorada não vemos essa presença.

Na ultima terça-feira (01/11/11), 7 trabalhadores Sem Terra do MST foram presos em Acreúna – Goiás, acusados de terem cometido crime ambiental em uma ocupação de uma fazenda do Banco do Brasil que estava em processo de leilão.

Por varias vezes a ação dos Sem Terra impediu que a fazenda fosse rematada por latifundiários da região, em processos com indícios de fraudes e favorecimento de pessoas influentes. Os trabalhadores Sem Terra reivindicam que a área seja negociada entre o INCRA de Goiás e o Banco do Brasil no sentido de destinar a área para o assentamento das famílias que estão acampadas há vários anos na região.

Infelizmente devido à lentidão do processo de reforma agrária em Goiás e em todo o Brasil, exemplo disso é que neste ano ainda não foi criado nenhum projeto novo de assentamento. Não resta aos movimentos sociais outra alternativa se não pressionar o governo para que a reforma agrária saia do papel, e a ocupação de áreas improdutivas é ainda uma das principais armas dos movimentos sociais.

Mesmo com as famílias desocupando a área respeitando a ordem da justiça local de reintegração de posse, a burguesia latifundiária da região não se deu por contente, articulando em seguida a prisão de sete companheiros acusando-os de crime ambiental, entre eles, esta um companheiro da direção estadual do movimento e educador popular da RECID-GO.

O grande crime ambiental que cometeram foi derrubar pequenas arvores para fazer os barracos e se protegerem da chuva, contaminação da água, pois a utilizaram para tomar banho e beber, como também por terem achado um casco de Tatu (Animal típico do cerrado) que supostamente teria sido morto pelos Sem Terra, mais que não há provas.

Em um Estado onde o agronegócio desmata extensas áreas de proteção ambiental para produzir, contaminando o solo com agrotóxico, onde barragens são construídas impedindo o curso natural dos rios com o único objetivo de gerar energia para o aumento da produção. Não vemos nenhuma ação do Estado no sentido de impedir esses crimes contra o meio ambiente. Em um país onde vemos uma proposta vergonhosa de alteração do código florestal e a construção da Usina de Belo Monte. Questionamos: Quem cometeu e está cometendo crime ambiental?

Sabemos muito bem qual o crime que estes trabalhadores Sem Terra cometeram. Que foi desafiar uma elite latifundiária que esta incrustada nos poderes do Estado de Goiás e que atua no sentido de manter os grandes latifúndios do Estado na mão do agronegócio exportador e das transnacionais que invadiram o campo.

Não é de hoje que o Estado de Goiás tem usado da questão ambiental para criminalizar lideranças dos movimentos que lutam pela reforma agrária no Estado, como também temos consciência de quem verdadeiramente tem agredido e devastado o meio ambiente, e podemos afirmar que não é a agricultura familiar e camponesa que não chega a ocupar nem 10% das áreas agricultáveis do estado. Muito menos as centenas de famílias que resistem bravamente acampadas nas margens das rodovias lutando para conquistar seu pedacinho de chão para produzir.

A prisão injusta desses sete companheiros tem um claro objetivo, intimidar a ação do movimento na região, sobretudo criminalizando suas principais lideranças, sendo que a justiça que é tão lenta para atender os direitos dos trabalhadores já esta ameaçando encaminhar os companheiros para um presídio.

Neste sentido solicitamos a todas as organizações de luta da classe trabalhadora a fazerem moções de repudio contra essa ação absurda da justiça da comarca de Acreúna e autoridades locais, como também se solidarizar prontamente a luta dos companheiros, de suas famílias e ao MST. Juntemos nossas vozes e gritemos lutar não é crime! Gritemos também – Liberdade já para os sete companheiros do MST presos injustamente.


“Os caídos que se levantem!
Os que estão perdidos que lutem!
Quem reconhece a situação como pode calar-se?
Os vencidos de agora serão os vencedores de amanhã.
E o “hoje” nascerá do “jamais”. (Bertolt Brecht)

*Pedro Ferreira (Educador Popular da RECID-GO/ Estudante de Serviço Social - EAD/ Bloco de Resistência Socialista)


ACESSE: recid-go.blogspot.com

Atividade de Formação com Juventude Camponesa de Campos Belos



* Por Pedro Ferreira

Nesta terça-feira (01/11) a Pastoral da Juventude Rural (PJR) e a Rede de Educação cidadã de Goiás (RECID-GO), realizaram uma oficina de formação com 60 jovens camponeses na Escola Barreirão, zona rural do municipio de Campos Belos. Com o objetivo de discutir a necessidade de organização e formação da juventude camponesa na região.

Os jovens camponeses na região encontram muitas dificuldades e limites, pois o governo municipal pouco tem colaborado no sentido de executar políticas públicas que atendam as necessidade da comunidade em geral, sobretudo a do meio rural. Mesmo com a escola no povoado, a mesma falta estrutura e só atende as primeiras séries. Assim os estudantes são obrigados a enfrentar um transporte escolar précario para irem estudar na zona urbana. Também falta política de saúde e de segurança, de assistência social, sobretudo voltado para juventude.

Foi abordado no encontro a necessidade de superarmos o sistema capitalista que nos impõe uma relação com os seres humanos pautado no ter e não no ser, a necessidade de superarmos o sistema patriarcal muito forte na zona rural, além da necessidade de superação da homofobia e da intolerância racial, sobretudo em uma região com forte presença de comunidades Kilombolas.

Esta também presente na zona rural a criminalização da juventude, a exploração sexual e a opressão dentro da própria familía. Um dos temas de maiores interesses dos jovens foi sobre sexualidade, o qual será feita uma oficina especifica futuramente sobre o tema.

Em grupos os jovens puderam refletir sobre algumas questões como: O que entendemos como protagonismo? Como construir relações de vida para o bem comum? O que nos desafia a tecer/construir novas relações de vida para superarmos a prostituição, a violência, o consumismo, o machismo e o preconceito? Que tipo de relação como jovem quero estabelecer na minha comunidade? Quais políticas públicas querem a juventude dessa comunidade?

Após o trabalho os jovens apresentaram na plénaria o resultado do trabalho em grupo e em seguida os facilitadores fizeram o fechamento colocando a importância da discussão sobre todos os temas e se colocando a disposição para voltar outras vezes para aprofundar outros temas.

Em fim foi feito uma breve avaliação da oficina, todos fizeram uma avaliação positiva, tanto da assessoria como dos temas abordados, no entanto ressaltaram a questão do tempo e a necessidade de se voltar mais vezes para tratar de outros temas.

Por fim deixamos uma mensagem final sobre a necessidade da organização e formação da juventude, para tanto trouxemos o papel protagonista da juventude ao longo da história nos processos revolucionarios, resgatamos os mais recentes, como na primavera árabe. Falamos da necessidade da juventude ser rebelde (não tal qual a novela). Quando dizemos que o jovem tem que ser rebelde, a rebeldia que estamos falando não é contra a familía mais sim contra esse sistema que nos oprime, que sejam rebelde não com o professor mais sim com o sistema educacional vigente, ser rebelde contra a saúe précaria, a criminalização da pobreza e dos movimentos sociais.

Falamos tal como o "Che" para que não procurassem agradar ninguém, façam o que lhe pareça necessário, e assim em um dado momento, serão dirigentes dessa país, mais que não se tornem tal qual a essa corja corrupta que esta hoje no poder. Para tanto a organização, a formação e a luta de classes se faz necessária cotidianamente.

* Pedro Ferreira (Educador Popular da RECID-GO, Estudante de Serviço Social -EAD, Bloco de Resistência Socialista)

FOTOS DA ATIVIDADE