*Paulo Matoso
Falando pontualmente de Campo Grande, que é a cidade que me acolheu há 17 anos. Campo Grande é uma cidade linda e na medida em que o tempo vai passando fica mais bela ainda. Não nasci aqui! Nasci na fronteira onde um tempo, o Brasil foi Paraguai.
Final de ano é um momento de realizar balanços. Já no início, começamos a fazer projetos e pensar nas mudanças que pretendemos fazer na nossa vida. Tem pessoas que até podem dizer que estamos falando de expectativa e que entre a expectativa e a possibilidade de concretização há uma distancia muito grande. É verdade, mas é verdade também que essa visão contrária é uma estratégia do cérebro humano para a motivação, que, cientificamente falando, chama-se de "viés otimista". E nesse sentido, proponho que coloquemos mais otimismo no nosso cotidiano.
Analisando o Relatório da reunião da equipe pedagógica e de comunicação nacional, realizada de 08 a 10 de janeiro de 2013, em Porto Alegre, o Relatório da reunião de 6 de novembro de 2012 e a Carta do I Encontro Nacional da Juventude RECID, optei por colocar mais otimismo nesta situação de um Projeto de Teatro do Oprimido na Rede de Educação Cidadã, numa parceria com o CTO-Rio. Os espiritualistas afirmam que iniciar qualquer projeto acreditando que dará certo, já possuem grandes possibilidades da idéia se concretizar.
Diante disso, da minha experiência de quase quinze anos em TO, sendo destes, cinco facilitando oficinas de Teatro do Oprimido pela Recid e do balanço que faço desta expectativa, proponho a equipe de coordenação do I Encontro Nacional da Juventude, que convide para facilitar a Oficina de Teatro do Oprimido no Encontro, um/a Coringa do Centro de Teatro do Oprimido, como forma de abrir este processo de parceria.
Não sei se tenho razão para pensar assim? Na verdade, qual a razão disso agora? Sei lá, talvez a possibilidade de pensar desta forma, me faz ter menor tendência a desenvolver depressão, estresse e pressão alta. Além do mais, o otimismo aumenta a minha autoestima e facilita meus relacionamentos. Outro fator que me faz ter esta postura é que o mundo vai ter a cor que eu mesmo escolher. Estou pensando e escolhendo isso!
Quero ser feliz. Que assim seja!
*Paulo Matoso é Educador Popular pela RECID- MS e faz parte da Comissão Nacional da RECID representando o Centro Oeste.
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