sexta-feira, 4 de maio de 2012

7 anos depois... a memória é a força da luta pelo direito à moradia






No dia 26 de abril, o povo do Real Conquista fez memória de quando foi massacrado por uma das piores barbáries já acontecidas em Goiás numa ação organizada pelo governo, a partir do seu braço armado, que, na defesa da propriedade, colocou milhares de pessoa em situações de morte. Os sete anos do acontecido foram lembrados através da exibição de um vídeo produzido pela Associação de Mulheres Real Conquista, mulheres que assumem o modo de viver que nega este sistema, que creem em uma mídia onde o conhecimento é publico.
ASSISTA AO VÍDEO

A CAJU participou da mesa de debate com Carmem Lucia Teixeira e Kelly Cristina, que também representou a RECID. Foi apresentado, na ocasião, o Manifesto Contra a Corrupção e a favor da vida. O ato é sinal que os trabalhadores/as negam o sistema capitalista excludente e assumem um modo de viver no qual a pessoa humana é centro, sinal do compromisso com a vida Plena. Estas são as fronteiras nas quais somos chamados a estar, atuar de modo que o Reino de Justiça, a fé tenham consequências para a vida é parte do caminhar da Casa da Juventude e da Companhia de Jesus, como explicitado em seu plano apostólico no Brasil Centro-Leste.
TEXTO DO MANIFESTO
As ações são para que hajam outros tipo de informações para que a população possa conhecer as verdadeiras histórias de todos os povos, de modo especial, os que vivem excluídos do sistema. A chamada “operação triunfo”, em que o interesse imobiliário de um grupo foi preservado à custa da morte, de ferimentos graves, famílias desesperadas, prisão, fome... e um processo que arrasta até hoje sem solução.

ENTENDA O CASO
As famílias lutam pela federalização do caso. Não é possível o Estado julgar a sua ação. A operação em si é violenta, afirma frei Marcos Sassatelli, e não cabe ao Estado julgar a ele mesmo. As vítimas vivem das promessas e acordos assinados com o Governo e que uma boa parte continua na promessa. Há também a discriminação da Caixa Econômica Federal que não aprovam o programa para pessoas idosas ou com deficiência como foi denunciado pela associação das Mulheres do Real Conquista.
ASSINE A PETIÇÃO PELA FEDERALIZAÇÃO
Carmem Lucia Teixeira
Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail: mulheresqueconquistam@gmail.com

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