segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Encontro de Gestão da RECID



Carta Memória

Brasília, CIMI – 30 de agosto de 2012.

Dessa vez a chegada foi tranquila, aliás tranquila até demais. A van, dirigida por Luis Regis Tobias, mais conhecido como Tobias, amigão do Geraldão, vieram nos mostrando nada mais nada menos do que a Moda de Viola do Tobias, minha nossa, mais velho do que a velha guarda, uma preciosidade!!!. E na 2ª viagem da van, que dessa vez acertou o caminho do CIMI, tinha somente duas pessoas... pois é, inacreditável. Ao chegar no CIMI eis que rapidamente pode-se fazer o que mais se deseja ao chegar depois de uma viagem longa e cansativa..... uma reunião. O coletivo nacional, (CN, TN e Camp) já estavam reunidos, êta povo arretado sô! Podemos observar o final dessa reunião, uma delícia, o povo tava entusiasmado... assim como se fica após dois dias inteiros de reunião....

Manhã, sol quente, tempo fresco e seco.... e já fomos convidadas/os a plantar. Plantamos tudo que era possível e, até diante de um certo ponto de vista, o impossível, aliás, tentamos plantar e como a fé é movedora de qualquer montanha, acreditamos! Em roda, numa corrente, fizemos o que? Ah, lógico, abraçamos.... e dessa vez, não teve como escapar de nenhum abraço, pois é, houve uma forte estratégia “abraçal” puxado por Gilberto, quem mais tarde viria a ser o autor do Mutirão de Educação Popular, a ação, em breve em todos os Estados, não perca.

Vamos lá coordenação do dia, engate a primeira e vamos continuar... A dupla, que veio até de uniforme, laranja era a cor, se enroscou daqui, raspou dali... até que engatou. Acalme-se Nazaré, vai dar tudo certo, deixe que o companheiro tem um jeito todo especial com a placa de tempo.

Rogério Medeiros, UFPB, sociólogo, nos conta um pouco sobre os Marcos históricos nos padrões de relacionamento entre as Ongs e Estado Brasileiro, levantou os perfis, fez o recorte analítico, caminhou pelas décadas de 70, 80, 90 até a atualidade, ressaltou sobre as questões de autonomia e protoganismo, falou ainda das políticas participativas e alertou: Cuidado – há riscos na transparência dos projetos entre Ongs e Estado. E antes que ele continuasse, o supercontrolador do tempo entra em vigor, é hora de concluir afirma delicadamente Faustino.

É com você Lais, diz alguém da plenária. Diretamente do gabinete do Ministro Gilberto de Carvalho, diz que ela é aquilo: mostrando com as mãos o corpo... é advogada etc, e muito rapidamente diz sobre os processos do Marco Regulatório. Sobre os processos trabalhistas, é delicado, pois de 100% apenas 10% podem ferrar uma instituição... Afirma e reafirma os ataques que vão fazer sobre as áreas mais problemáticas... é isso aí. E vem com um papo sobre OBTV, e antes que ela terminasse, o povo muito rápido diz: Ah! Já ouvi falar é um programa de TV, outra pessoa diz, que nada é marca de absorvente, e uma terceira ainda se arriscou dizendo que pudesse ser um novo partido político para ajudar Goiás ou quem saber um pacote de internet grátis. Num sorriso de canto de boca, ela explica: é um instrumento para facilitar o acesso as prestações de contas no siconv. Alexandre da Abong traz também muitas colaborações.

5 minutinhos para o cochicho, e vamos para o debate... fala-se da autonomia novamente, do conveniamento, de contratos determinados e indeterminados... e lá vem a Lais de novo, dizendo que tem diária pra todo mundo (caracas), opiniou em nossa organização, e por fim disse: “Enfim, nem sei como vocês são”.....

Intervalo para o rango, tinha uma tal de banana com queijo que foi de lamber os beiços e congestionar o banheiro.
Vamos voltando minha gente, hora de iniciar a tarde. Primeiro, o que não é de costume, mas de vez em quando pinta, uma boa, quer dizer, uma música meio brega, e se animação estava desanimada, essa, veio para desanimar o desanimo. Ok, então vamos de Leonardo Boff com: Trabalho e Cuidade, para não esquecermos – O cuidade é sempre um gesto amoroso. Êta coisa boa, nos cuidemos e adiante. Marcel, com todo cuidado, apresenta o slide de Um novo Convênio, e num meio sorriso, alerta: temos menos de um mês para finalizá-lo.

Ana Túlia, da SG, traz a informação sobre o Termo de Cooperação, e antes que adivinhassemos o significado, foi logo falando que é um instrumento para regulamentar o projeto existente entre Secretaria Geral e Secretaria de Direitos Humanos (SDH). Kátia, da SDH, reforça o que foi dita por Ana Túlia e afirma que embora se tenha projetos de Educação Popular na SDH não se deve esquecer do formato de estado, dos entraves.

Agora, o momento mais esperado do dia, o aulão com o professor Duda (de Eduardo) e seus alunos necessitados de políticas públicas. Quem já frequentou esses aulões de reforço escolar? Então, é super legal, pois assim se tem 8 horas de aula por dia, o professor pode fazer um diagnóstico do que você precisa para ser feliz. Daí ele indica onde tem bolsa escola, família incluise vem a família completa pra você, não perca se inscreva já!!! Esse aulão capacita quem não tem capacidade! Pois ele tem dó, coitado! Suas aulas estão organizadas em dois bimestres: 1º Auto ajuda com: O que é necessário para chorar ao ler um livro? Como chorar? E no 2º Quanto custa uma consciência política?

Isso tudo provocou um alvoroço! Um ótimo alvoroço, pois dessa vez, ninguém dormiu na plenária. É lógico que o povo tá afinado. Êta coisa boa para a Recid que com toda coerência, dialogicidade, amorosidade, compromisso, empoderamento, protagonismo, luta, trocou experiência, detalhou  os cheiros, gostos e saberes dessa rede de educação cidadã.

Num jeitinho delicado, engraçado e verdadeiro, a dupla Janaina e Rafaela, intimaram-os/as para acompanhar os processos da rede, vivenciar os momentos da Educação Popular.... a assessoria disse estar do nosso lado, e as danadinhas das gurias conseguiram até o contato deles para ajudar nosso projeto e ainda as/os incumbiram de uma tarefa: sensibilizar as falas duras da SG e SDH. Eduardo encerrou a fala dizendo, que não somos nós que mudaremos o mundo e que é preciso boa atuação em nossas aulas. Pode?

Por aí podemos oberservar que o caminho é longo.

Num círculo envolvente, energizador e quente, ao redor de nossas bandeiras, abraçamo-as/os, cantando nunca pare de sonhar... e deixamos um tchutchu nelas e nele.

No entardecer, um fato histórico, encerrramos o dia com 12 minuntos adiantados. Enfim, informes e então podemos saborear o gosto de nossas tão amadas reuniões.

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