sexta-feira, 16 de março de 2012

Carta Memória 11º Encontro Nacional


Equipe de Comunicação
Carta Memória 11º Encontro Nacional       É nas coisas da estrada a chegada, os bilhetinhos com sabor de chocolate adoçam nossa recepção e cria a sensação de que algo ainda mais saboroso estava por vim.... No CIMI, a saudade de quem já veio e o reconhecimento de quem chega pela 1ª vez... Aquele cheiro tomou conta das pessoas, não foi o cheiro da relação, do abraço... Foi o da comida mesmo! Êta cheiro de uma boa comida!!! Teve gente que nem se quer deu um sorriso, olhar ou aperto de mão... Foi direto para as panelas, a fome é triste – deixa as pessoas de mau humor, agora imagine quem está dias sem comer.  Bom, agora sim de barriga cheia, nos abraçamos, cheiramos, nos apresentamos.... Descanso? Claro que não, é hora das tão sonhas e almejadas REUNIÕES, sem elas nossas vidas não seriam as mesmas.
       Norte, Nordeste, Sul, Sudeste, Centro-Oeste foram afinar as cordas do violão para tocarem o som conjuntural de cada região. Nesta melodia a tarde correu... A quem queria fazer um lanchinho, mas não rolou, é melhor tomar o cafezinho e voltar para a reunião. Algumas equipes começaram a funcionar, aquela que cuida do outro e outra começou a agir e afirmaram cuidam “com e não para”....
     Jantar... Outras/os companheiros/as haviam chegado, e mais abraços e cheiros.... Na plenária outra equipe, agora a de animação, convida as pessoas virem para plenária, e ali, numa roda ainda acanhada, cirandaram, viram mamãe oxum e pisaram ligeiro, pois quem não pode com a formiga não assanha o formigueiro.
    Olê mulher rendeira, olê mulher rendá..... Olê Estados compartilham seus bordados, com o nome das educadoras e educadores que seguem na construção do puder popular para o Brasil. E Goiás tão perto, chegou atrasado.
     Willian e France chegam no embalo do poema para coordenar a noite, apresentar o objetivo do encontro, o nosso material de apoio, e uma olhadinha na programação. Debate e reuniões, debates e reuniões. Aguente meu povo.
    É hora da abertura política - Nada de descansar: Sociedade civil e governo, é... o bicho vai pegar. Selvino coordena a turma.Gebrim da Assembleia Popular começa a discussão - somos herdeiros das lutas históricas dos movimentos populares, temos que continuar. Nada de que cair no possibilismo e muito menos no sectarismo. É a vez da Salete com ajuda do Ricardo apresentar o que a SDH (Secretaria de Direitos Humanos) está fazendo, muito temos feito e mais ainda vamos fazer. Moema Marques do Ibase e da rio mais 20 – põe fogo no negocio, quer dizer, é contra o fogo, cuidado com o meio ambiente, “galera na Europa já era! Agora é minha vez!!! Agora é nossa vez de explorar os recursos naturais”. A contradição é que não se pode esperar, nosso desafio não é só na rio mais 20... e qual nosso horizonte? O que contrapõe a esse modelo de privatização? Paulo Maldos, da secretaria geral: os limites existem é verdade, mas temos avançado, e estamos avançando, com limites é verdade.
      Há! E não pegou fogo mesmo, mas quem sabe agora com a intervenção da plenária... mas calma pessoal, não dá pra falar todo mundo somente 8 inscrições, há e de 2 minutos. E nessa certa restrição, ainda sobraram 3 inscrições.... e o fogo não pegou, fruto da contradição, pé dentro, pé fora, sociedade e governo... ai ai, eterna contradição. Maior que tudo isso era o cansaço que o diga o cafezinho da cozinha que foi pulverizado. Vamos descansar que merecemos, mas não antes da reunião da coordenação.

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