A pessoinha se forma no ventre da história
E aparece para a vida e o mundo
Ainda não viu estrelas, não experimentou a chuva mansa na cabeça,
Ou o vento minuano soprando no horizontal,
Muito menos na pedagogia freireana
Sorriu-lhe como luz no destino.
É fruto bendito de uma rede,
Tecido no calor das noites e luar
E das reflexões coletivas, nas danças envolventes de samba, forró e vanerão
E nas práticas cotidianas e seus saberes,
Nas madrugadas mal dormidas
E nas trocas de experiência solidárias
De um Projeto de Brasil Popular.
Há um tempo para cada coisa.
Agora, e nos próximos meses,
A espera faz-se longa.
Esse é um tempo de quase silêncio,
De sonhar com os olhos,
A boca,
A pele,
O cabelo,
O nariz,
As mãozinhas e os dedinhos
Ainda estranhos e desconhecidos.
A rede se tece,
Uma ponta ligada a outra,
Teus buracos e vazios,
Seus encontros, nós e comunicação.
O amor é seu componente máximo.
O verde das árvores e plantas
Não para de brilhar.
Assim,
O sonho, mantendo-se sonho,
Cria raízes,
Nasce com pés e rosto
E torna-se-á a pessoinha mais querida do planeta terra,
Senão do universo.
Por
Selvino Heck,uma homenagem a educadora Ângela (GO), que está em uma
situação interessante, e aos participantes do VIII Encontro
Macrorregional Centro-Oeste.
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