sábado, 3 de março de 2012

Memórias do caminhar II



Por Equipe de comunicação do VIII Encontro Macro Centro Oeste

Memórias do Caminhar II
Te desejo vida longa vida... te desejo a sorte de tudo que é bom de toda alegria ter a companhia, colorindo a estrada em seu mais belo...
         Te desejo vida longa vida... te desejo a sorte de tudo que é bom de toda alegria ter a companhia, colorindo a estrada em seu mais belo... Te desejo a chuva na varanda... molhando a roseira para desabrochar, e dias de sol pra fazer os teus planos, nas coisas mais simples que se imaginar... Neste embalo, de bons e profundos desejos, educadores e educadoras foram recepcionados na manhã ensolarada, é claro! Só quem conseguiu levantar na hora! E como o negócio estava complicado, e a plenária com uma pessoa ali, outra aqui... ele, que estava, segundo o acordo do 1º dia, proibido de ser usado nas manhãs para acordar as pessoas, entra em cena o atabaque!
          Assim, depois de uma tão romântica intervenção, a plenária, acordada, viaja até o rio taquari (MS), para ver o que a droga da devastação está fazendo com as margens dos rios e fica a reflexão: o que e como fazer? Voltando para terras goiânas, mais especificamente, no Instituto São Francisco, que mais tarde avaliado como um local, hum.... um pouco restrito para aquelas pessoas ‘noturnas’, sabe? Aquelas que não dormem cedo, falam e riem alto, tentam contar piadas, dançam, jogam... sabem que são né plenária? Pois é... Vamos então para o PNF... o que é isso? Ah! Segundo a Martinha deve ser um prato feito, êta muié doida!!! Então fomos devorar o prato feito, nossa! E que prato.... Levou a manhã inteira para temperar, cozinhar, adicionar outros temperos... e ainda assim, não terminamos a receita... é mas como está tudo em construção, ele ainda está na cota, seria mesmo muito estranho se tivéssemos terminado.
       12h30 agora sim o rango tá na mesa pessoa!!! Vamu lá atacá!!! Quando se imagina que haverá um momento para se pensar em outra coisa, que não seja debate/encaminhamento/debate... começa-se um outro debate: desta vez é para saber se o prato do dia era arroz com frango ou galinhada!!! Minha nossa, esse povo não dá sossego nem para o prato de galinhada, ou quer dizer, arroz com frango? Vixi.... esse debate foi prorrogado... porque outro movimento começou a se organizar.... os roncos nos quartos..... hum! Teve gente pegando cigarro já iniciado o fumo, guardado no pneu do carro, hã, adivinhem? Não vamos dedurar o companheiro, né Marcel? Ops, foi mal.
        Um silêncio de aproximadamente 15 minutos, achamos que haviam alguns grupos se encontrando nos quartos, ã? Pra que? Ah, achamos que estavam em crise de abstinência de reunião.
        Ilariê, ilariê.... vai começar! Ilariê, ilariê.... vai começar! Assim, Martinha, Paulo e Fernanda, saíram num cortejo fantástico pelos corredores dos quartos, pois já passava das 14h, e as pessoas esqueceram dos acordos... Vai daqui vai dali e o povo veio, ufa! O MS puxa uma moda... GO com uma dorzinha na curva do braço, dispara a cantar outra... assim uma roda de muita música!!!! De acordo com os bastidores, essas são as vozes que desafinam no poder popular!
       Bom, apresentação dos grupos, até aí o negócio tava rolando, de repente, uma chuva de complicações, e então, debate! Propostas de encaminhamento para continuarmos as atividades, e lá nos grupos, mais ou menos, não importa em qual grau, DEBATE! Então voltamos para plenária... e no cantinho da sala, o grupo que se arrisca com os instrumentos musicais, cantam, dançam, lindos e lindas, êta povo feliz!
      Se organizam, comunicam, tentam de uma forma fazer a gestão compartilhada, ou seria um representante dela? Bom, propostas das políticas, são mais uma vez, debatidas! Na plenária, uma duas ou seriam três propostas... quantas mesmas coordenação? Tá, vamos lá.... meio dia atrasados (as), nesse sentimento saímos para chorar, e como tentamos compartilhar sempre, decidimos chorar num coletivo muito maior... no chorinho goiano. Nossa, uma festa muita loca... deixamos de ser expectadores para co-atores, ou protagonistas do show... até grito de ordem rolou! No palco, fomos de quê? De coco, é lógico!!! Gente, a Recid arrasou... e revelou novos (as) dançarinas (os)... ainda não muito satisfeitos foram para o JAZZ, contribuir com o novo ritmo de dança... iiii aí, o povo de lá olhava meio diferente... não se sabe ao certo o que pegou, será que foi o jeito despojados (as) de ser? Abertos a contribuições. A alegria colorindo as ruas de Goiânia e os ônibus... no final pararam num tal de Kid Abelha, por que uma pessoa em situação interessante, estava com fome, e como são pessoas muito solidárias, ajudaram-a na boa alimentação de lanches e batata fritas.... e para beber? É.... é... suco...  na hora de pagar teve gente que saiu correndo, uai, mas não era tudo compartilhado? E, assim o dia e noite, com ainda outras riquezas de detalhes, aconteceu!

2 comentários:

  1. Nossa, esse texto é revelador... e eu pensando que esse pessoal da RECID eram todos santinhos... hehehe

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