quarta-feira, 4 de abril de 2012

Banco Itaú quer despejar família camponesa pobre


Você sabia que o banco Itaú, que ano passado obteve mais de 13 bilhões de reais de lucro, está tirando a terra de família camponesa pobre? Com o apoio da Justiça, o maior banco do hemisfério sul quer despejar o casal João e Euvira e os quatro filhos de suas terras, que ficam a 8 km da cidade de Catalão, na comunidade Ribeirão.

Em 1997, João fez financiamento com o BEG para o Pronaf, mas o camponês não conseguiu pagar a dívida, pois seu filho ficou doente. Com a aquisição do BEG pelo Itaú, em 2001, a dívida migrou de banco. A pequena propriedade, onde a família vive e trabalha, foi comprada, em leilão, por menos da metade do valor. Os camponeses não foram notificados sobre o leilão e há indícios de ilegalidade no caso. 
A família, ao ser informada sobre a situação, propôs negociar com o banco bilionário para garantir sua permanência na terra. Mas, o Itaú insiste em não dialogar com João e Euvira, que não têm para onde ir e tampouco para onde levar sua pequena criação de animais e uma pequena agroindústria caseira que mantêm no local.
Dia 29 de março, um oficial de justiça, juntamente com a polícia militar, foi à propriedade promover o despejo da família. Para impedir a ação, dezenas de camponeses, camponesas e simpatizantes da causa montaram acampamento na área. Várias pessoas foram ameaças e o clima no local segue tenso.
O que você sente ao ver uma decisão impiedosa como essa? Nós sentimos indignação, que há em jogo interesses não explícitos e que é claro o posicionamento da Justiça em prol do Itaú e contra o povo pobre do campo. Organizações e entidades, de todo o Brasil, manifestam apoio à causa camponesa e se articulam para levar o caso ao Conselho Nacional de Justiça. Participe você também dessa corrente a favor dos camponeses pobres, contra a decisão da Justiça e a postura do Itaú. Ou você ainda acha que o Itaú é o banco feito para você?
Comunicação MCP

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